FALE COM REV. ELTON AMÉRICO - elton.americo@globo.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uma Carta de Liberdade - Gl 5.1

Certo dia uma professora pediu para seus alunos escreverem uma redação sobre o tema: “liberdade”. Joãozinho ficou apreensivo. O que poderia ele escrever que pudesse de fato refletir o valor da “liberdade”. Depois de muito pensar, Joãozinho começou a escrever: “Eu não sei o que significa liberdade. Ouço a mamãe falar que liberdade é ser livre. Meu passarinho sempre quis ser livre. Então dei ao meu passarinho o direito de ser livre. Ele voou, voou, e depois voltou para a gaiola. Papai diz que liberdade é fazer o que a gente quer. Quando quis jogar bola, mesmo ele não deixando, ele me pôs de castigo. De fato não sei o que significa liberdade. O Pastor outro dia falou uma frase que eu gostei. Disse que a liberdade é muito mais do que ser livre ou fazer o que quiser, mas antes, liberdade é saber que tudo de bom que nós temos vem de Deus. Saber que Deus é quem me deu “liberdade” para fazer a sua vontade.
Comecei a olhar para alguns textos da Bíblia que falava sobre a “liberdade”. O apóstolo Paulo dizia assim: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (Gl 5.1).
Percebi que o apóstolo não estava falando de ser livre, ir onde queremos ou fazer o que a gente quer. Ele falava de uma liberdade diferente dessa que a mamãe e o papai me ensinaram.
A liberdade que o apóstolo Paulo falava libertava a gente da gente mesmo. Antes, Paulo, dizia que nós éramos escravos, e que Jesus havia nos dado a liberdade dessa escravidão. Essa escravidão que o apóstolo falava não era igual à escravidão que nós tivemos no Brasil. Ela começava no nosso coração.
Uma vez o pastor nos ensinou que o nosso coração é todo sujo pelo pecado. E, por causa do pecado, e não existe em nosso coração nenhum desejo de fazer o que Deus deseja.
Esse pecado, disse o pastor, nos separa de Deus e de seu amor, e faz com que nós só façamos aquilo que desagrada a Deus. Todas as pessoas são pecadoras desde o seu nascimento. “Eu nasci na iniqüidade e em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51.5). E como pecadoras, são escravas do pecado, não há nada que as pessoas possam fazer para se tornarem livres: “Pois não existe quem consiga fazer o bem, nenhuma pessoa sequer” (Pv.)
Eu fiquei muito triste, pois eu não quero ser escravo do meu pecado. Mas parece que nada que eu possa fazer deixa Deus feliz. Nada parece ser suficiente.
Então me lembrei dessas palavras de Paulo: “Cristo nos libertou”, lembrei também de quando, na doutrina, o pastor contou a história da morte de Jesus. De como Jesus levou sobre os seus ombros o pecado de todas as pessoas, dando para as pessoas o perdão de Deus. E esse perdão dava para a vida dessas pessoas “liberdade”.
Eu também pude sentir, ao lembrar, da morte e ressurreição de Jesus, a felicidade que essas palavras trazem: “Jesus, com sua morte na cruz e a sua ressurreição, perdoou os meus pecados e me deu liberdade”.
Eu pude compreender que não precisava que eu fizesse nada para ser livre, porque Jesus já havia pago o preço para a minha liberdade. E agora posso sentir e viver essa liberdade em minha vida, com meu amigos, na escola, em casa com meus pais.
Essa liberdade me fez olhar para fora de mim. Olhar para Jesus, e assim receber o presente que ele estava me dando: “o perdão”.
E agora perdoado e livre eu posso amar o meu irmão na fé. Esse amor não nasce do simples querer amar, mas nasce da liberdade que Jesus me deu. Desejo servir o meu irmão, querer que ele prospere, que ele seja feliz, que ele também possa viver essa liberdade que Jesus nos deu. O apóstolo chama esse amor de “fruto do Espírito”, porque é o Espírito Santo que produz ele em nossos corações.
O rei Davi também fala desses frutos, quando ele diz: “Tu és o meu SENHOR, tudo o que eu tenho de bom vem de ti” (Sl 16.2).
Bom, agora eu sei o que significa liberdade. De fato, liberdade não é ser livre para ir onde queremos ou fazer o que queremos. Essa liberdade é muito limitada e nos torna escravos de novo. Liberdade é saber que tudo de bom que nós temos vem de Deus. Saber que Deus é quem nos deu “liberdade”: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (Gl 5.1). Essa liberdade é eterna. E nos leva para o céu. Amém.

Elton Americo - Estagiário Sapiranga - R.S

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Noite Cultural PArte II...





Noite Cultural agita Sapiranga...

Sapiranga - R.S - Teatro, música, esquete, alegria e emoção, assim podemos resumir a noite do dia 19/06 para a comunidade São Mateus de Sapiranga. Com belas interpretações teatrais e musicais as pessoas presentes no encontro puderam rir, cantar e se emocionar. O encontro artístico promovido pelas juventudes Adulta e Mirim contou com a participação dos departamentos da comunidade. A todos esses departamentos; Integração, Leigos, Terceira Idade, Servas, Escola Dominial e Juventudes, o nosso mais fraternal e alegre agradecimento. Valeu! Confira mais fotos acima....



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jesus limpa a nossa ficha - Lc 7.36 - 8.3

Está em votação no Senado Federal uma lei, conhecida com “Lei da Ficha Limpa”, que prevê que todo o candidato que deseje se candidatar para concorrer às eleições deve ter a “sua ficha” limpa diante da justiça. Assim, para todo aquele que deseja entrar no palácio do Itamarati para ser deputado, senador, e principalmente presidente da república não pode ter nenhuma “pendência”, seja a menor que for com a justiça.
Essa lei visa muito mais do que apenas buscar candidatos sem problemas judiciais, antes, ela visa à busca de pessoas íntegras, justas e que desejem governar para o bem do povo, negando assim o seu próprio interesse.
Olhando para o que essa lei representa e o que ela busca poderíamos então perguntar: Quem seria apto para então ser candidato? E a resposta que encontraríamos no final seria: ninguém.
No evangelho de hoje encontramos uma pergunta semelhante a essa que fizemos à pouco: Quem tem a ficha limpa diante de Deus? Em volta dessa pergunta estão dois personagens: Simão o Fariseu e uma mulher pecadora.
Simão era um líder religioso, conhecido por guardar os dez mandamentos e observar todos os rituais e preceitos que a sua religião ensinavam. Diante da sociedade era tido como um homem justo e íntegro, do qual, nada podia se falar.
Esse homem “íntegro” e “justo” fez em sua casa um jantar onde teve como convidado especial a Jesus. Era comum nesses jantares serem discutidos alguns assuntos. E sem dúvida, Simão, estava curioso, tinha muitas perguntas para fazer para Jesus. Seu desejo é poder afirmar a sua justiça e integridade para o mestre presente a mesa, mostrando seu conhecimento dos dez mandamentos.
Na mesma cidade de Simão, morava uma mulher. Ela não era uma mulher comum como tantas as outras que moravam naquela cidade. Mas ela carregava uma marca; era pecadora. Carregava consigo o desprezo e a vergonha que essa marca havia lhe trazido. Ela experimentou na sua vida o sabor amargo que o pecado trouxe à cada dia da sua vida. Estava sem dúvida com sua consciência pesada, destruída, de maneira que já não mais ousava se colocar diante de Deus.
Essa mulher havia ouvido falar de um homem, que não rejeitava pessoas como ela, mas antes, acolhia, amava e mais ainda, oferecia paz para as consciências que como a dela estava atormentada pelo pecado. Tinha desejo de poder conhecê-lo, de tocar-lhe de sentir essa paz que somente ele poderia oferecer para a sua dor. E agora, esse homem estava em sua cidade, perto dela. Talvez não teria outra oportunidade de vê-lo.
Sem pensar muito, ela vai ao encontro de Jesus. Entra na casa de Simão, joga-se aos pés de Jesus, sem nada falar, sem nada pedir, apenas chorando, e com suas lágrimas lavando os pés do seu Salvador.
Diante do olhar do povo, duas realidades presentes; de um lado o “justo” e “íntegro” Simão, conhecedor e cumpridor da Lei, do outro, ao pés de Jesus, uma mulher pecadora e “injusta”.
Duas realidades opostas e um julgamento : “Ao ver isso, o fariseu (Simão) disse consigo mesmo: Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora” (Lc 7.39).
Simão havia observado toda aquela cena, e não conseguia disfarçar a sua decepção. O próprio fato de Jesus estar sendo tocado por alguém de má fama, pecador, o arrepiava, por isso, em seu coração, passou o veredito de que Jesus não podia ser profeta. Toda aquela cena, as lágrimas, o perfume, a mulher, estavam incompatíveis com a sua justiça e o que se vê aos olhos de Simão é o desprezo e a rejeição.
Jesus percebe a inquietação no coração de Simão, sabe o que se passa em seu pensamento, por isso vai agora ao seu encontro para poder confrontá-lo. Precisava colocar diante de Simão uma questão para que ele pudesse compreender a “Justiça de Deus”. E a questão que Jesus levanta para Simão é essa: “Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta denários. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?” (Lc 7.42). Com essa parábola Jesus aponta para duas realidades existentes na vida humana, as quais os olhos de Simão não mais conseguiam enxergar: 1. Diante de Deus todos são devedores, não havendo nada que o homem pode fazer para mudar essa situação; 2. Deus mesmos é quem “limpa a nossa ficha” através do perdão imerecido que ele nos oferece por meio de Jesus.
Diante dessas duas realidades, as quais Jesus coloca, Simão é confrontado coma pergunta: “Quem de fato é justo para estar diante de Deus? Ou ainda: Quem tem a ficha limpa diante de Deus?”.
Certamente esse questionamento de Jesus calou fundo diante desse homem. Não estava seu coração preparado para ser confrontado com a graça de Deus.
Diante dessa graça, a qual Jesus apresenta pela sua história, aquele quem mais devia, mais se alegrava com o perdão de sua divida
Aquela mulher que estava jogada aos pés de Jesus, não se sabia merecedora de estar na presença do Salvador. Ela já havia sido convencida pelo sofrimento que o pecado havia trazido sobre ela que não tinha nada para oferecer a Jesus, nenhuma justiça própria que pudesse agradar ao Salvador, a não ser a sua vida quebrada, devastada e dolorida de pecadora. Ela tinha somente a sua “ficha suja” para oferecer a Jesus. E agora, ela busca em Jesus, aos seus pés, o perdão que pode “limpar a sua ficha” diante de Deus, e trazer para ela uma consciência tranqüila e uma vida de paz com Deus.
Esse é o caminho que Jesus quer guiar o fariseu. O caminho do reconhecimento de que também ele, mesmo sendo um observador da Lei, ainda sim tinha sua “ficha suja”. Jesus quer guiar ao Fariseu para o caminho da justiça de Deus. Esse caminho passa pelo perdão que Jesus estava oferecendo para aquela mulher, e o qual ele quer oferecer também a Simão.
Para que esse perdão, que “limpa a ficha” diante de Deus e traz o povo para um novo relacionamento de amor e cuidado pudesse atingir o coração de Simão, ele primeiro precisava reconhecer-se necessitado desse perdão. Precisa Simão também reconhecer agora que a sua ficha estava suja, para que Jesus pudesse oferecer uma nova “ficha”, limpa, com o perdão que Deus oferecia.
Esse é o caminho que Jesus guia a cada um de nós também. Pela lei, somos convencidos que a nossa ficha está suja diante de Deus. Tão suja como as dos candidatos ao governo.
Quando analisamos a nossa vida, vemos as marcas dessa “ficha suja”: Infidelidade, violência, ofensa a Deus e ao nosso próximo, mentiras, desonestidade, etc. Nos deparamos com as palavras do apóstolo Paulo: “Não há justo, nenhum sequer”, ou ainda “todos pecaram e carecem da glória de Deus.”(Rm 3.23).
Diante desse quadro, muitas veze tentamos esconder de Deus e de nós mesmos essas nossas falhas, com medo de que Deus não se agrade com o nosso pecado. Assim, colocamos a “ficha suja” num gaveta escondida em nossos corações, onde ninguém tem acesso, nem mesmo Deus.
Achamos que com isso conseguimos resolver o nosso problema. Mas o resultado é diverso daquele que esperamos. O rei Davi bem sabe qual é o resultado de tentar esconder seu pecado de Deus e de si mesmo: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro” (Sl 32.3).
O convite de Jesus a Simão, e a nós também é que confessemos os nossos pecados a Deus. Que possamos abrir “as gavetas” escondidas em nossos corações e tirar de lá toda a nossa “ficha suja” e colocá-las agora diante dele, assim como fez aquela mulher, e agora, ele pode dizer a nós também, como disse a ela: “Perdoados estão os teus pecados...vai-te em paz” (Lc 7. 48, 50).
Qual o resultado desse perdão? Um novo relacionamento com Deus, baseado na “Ficha limpa” pelo perdão que Jesus nos ofereceu. Perdão conseguido na cruz, com o seu sangue. Nesse novo relacionamento, o amor é maior marca. O amor que brota do perdão recebido e da alegria de estar novamente diante de Deus, com a nossa “ficha limpa” pelo Salvador Jesus.

Elton Americo - Estagiário Sapiranga - RS

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Olhar de Jesus; Um gesto de Esperança! - Lc 7.11-17

Existe um ditado que ensina que um gesto pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. Assim, um simples gesto de carinho ao ouvir o desabafo de um amigo pode significar algo de grande valor para aquele que desabafa, ou ainda, o simples gesto de um sorriso de nossos filhos em determinados dias podem significar toda a alegria que nos faltava. Dessa forma, um olhar, um abraço, um toque, pode fazer a diferença para aquelas pessoas que estão a nossa volta, trazendo para elas paz, consolo, alívio e alegria.
Um olhar! Esse foi o gesto que mudou a vida da pobre viúva de Naim,que caminhava com o seu coração dolorido. Suas lágrimas mostravam seu desespero. Se único filho, aquele cujo o qual havia doado toda a sua vida e cujo o qual a sua vida dependia, estava agora morto.
Que esperança ainda restava a essa mulher? Era viúva, e segundo a sua lei, seu filho era a sua última esperança. Esperança de cuidado, de sobrevivência, de vida. Nada podia fazer essa mulher para mudar a sua situação. Com a morte de seu único filho, restava a ela apenas dois caminhos; o da mendigação e o da prostituição, e ambos levam-na a morte.
Em meio as suas lágrimas, a sua dor, ao seu desespero, a sua falta de esperança surge um "olhar". Esse "olhar", no entanto, era diferente de todos os olhares presentes. Ele não a julgava, não reprimia, mas antes "amava". Quem olhava também era diferente. Conhecia a sua dor, sabia do seu sofrimento, da sua angústia, mas ao contrário do restante do povo que nada podia fazer para lhe ajudar, ele oferecia pelos seus olhos, "esperança": "Vendo-a, o Senhor se compadeceu (teve compaixão) dela" (Lc 7.13)
A ação de Jesus em se compadecer dessa mulher vai além do que esperava aquela mulher. Esperava ela, que assim como o povo, Jesus apenas sentisse pena dela e lhe desejasse os "pesares". Jesus, no entanto, se coloca ao lado da sua dor, compreende o seu sofrimento e oferece a essa mulher todo o consolo que somente ele poderia oferecer: "e lhe disse: Não chores!"(Lc 7.13).
Jesus não se faz indiferente o seu problema, nem mesmo fica de longe apenas "olhando". Antes, os seus "olhos" apontam agora para a sua ação: "Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te" (lc 7.14)
Aqueles olhos que penetraram no coração daquela mulher, que se colocou ao lado dela em seu sofrimento, que enxugou de "seus olhos" as suas lágrimas, estavam agora restaurando nela a "esperança" que ela havia perdido.
A ação de Jesus foi além do que todos os que estavam ali presentes poderiam imaginar, até mesmo para aquela viúva. Jamais imaginariam alguém do povo, de sua religião, tocar um morto. Isso significaria tornar-se impuro, imundo.
Com a sua ação Jesus aponta para algo que havia sido tirado do povo pela sua lei: "O Amor de Deus". Ao acolher a viúva de Naim, tocar o esquife de seu filho, Jesus mostra ao povo que esse amor de Deus vai além dos limites que a lei os prendia. Esse amor vinha ao encontro daquele povo sofrido e abandonado, oferecendo para eles amparo e abrigo e dava a eles a esperança de que em Jesus, Deus estava acolhendo o povo em meio ao seu pecado e abandono.
O amparo presente em Jesu não poderia ser outro a não ser vida. Vida que ele restabelece ao filho da viúva: "Eu, te mando, levanta-te". Vida que Jesus estava oferecendo a todos presentes a sua volta. Vida que Jesus oferece a cada um de nós diariamente.
Os "olhos" de amor que Jesus olhou para a viúva de Naim, continuam a olhar para cada um de nós ainda hoje. Jesus continua olhando para nós e nos amando, se compadecendo de nós. E os seus olhos vão para além do simples ato e olhar, mas apontam para a ação de Jesus: a cruz. E é na cruz, que nosso Salvador oferece para nós a certeza de que nossos olhos também estão sendo enxugados. Que nós não estamos sozinhos quando sofremos, ou nos sentimos desamparados ou sem esperança, mas antes, que Jesus se coloca ao nosso lado na nossa dor, no nosso sofrimento, no nosso abandono e oferece para nós o consolo e a esperança que a viúva de Naim pode sentir: "Não chores!".
Com essas palavras, que nos buscam no nosso mais íntimo sofrimento, que rompe a nossa zona de proteção e conforto, aponta os nossos olhos para além da cruz, onde nossa esperança e amparo podem repousar tranqüilos: para a ressurreição.
Quando olhamos para a ressurreição que Jesus oferece aquela mulher ao ressuscitar o seu filho, vemos, Deus agindo em amor e favor de seu povo. Deus vem ao encontro do seu povo na pessoa de Jesus para salvá-los, libertá-los e dar-lhes a oportunidade de um recomeço.
Um recomeço já aqui nesse mundo, primeiramente na certeza de que a culpa do pecado, nem mesmo a sua impureza podem nos acusar diante de Deus, pois, o próprio Deus removeu de nós essa culpa. Em segundo lugar, na certeza de que Deus não se faz alheio ao nosso sofrimento, mas antes, por meio de Jesus, ele se coloca ao nosso lado e caminha conosco, e por último, apontando nossos olhos, nosso corpo, nossa vida para o seu reino, onde nossos olhos serão enxugados completamente.
Um geto pode mudar a vida de uma pessoa. Um "olhar de amor" mudou a vida daquela viúva, trazendo para ela consolo, esperança e a certeza da presença de Deus em meio a sua dor. Esses olhos que amaram essa mulher fez o povo exclamar: "Deus visitou o seu povo". Os olhos de Jesus continuam nos olhando com amor, nos amparando e consolando em meio ao nosso sofrimento dando-nos a esperança e a certeza do amor do Pai por todos nós.