quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Jovens da São mateus se destacam em olímpiada cultural do distrito...
São Mateus participa do congresso de jovens do distrito DIJUVASI....
É isso aí galera da São Mateus, há muito trabalho pela frente.
Jovens da São Mateus planejam 2010 a luz da Palavra de Deus...
“Deus serve a cada um de nós em seu Amor” - Marcos 9.38-50

Jesus, no evangelho a pouco lido, também nos fala sobre servir. E ao falar sobre “servir”, Jesus nos convida a olharmos para ele e vermos como ele “serve” a cada um de nós com sua morte e ressurreição.
Jesus tinha acabado de falar com seus discípulos a respeito sobre “o maior no reino dos céus”. Jesus mostra para os discípulos e a nós também, que quem quiser ser o maior no reino de Deus, que se torne servo de todos: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9.35).
Jesus não está fazendo aqui uma escala de valores para se adquiri o reino de Deus, não. Jesus está nos lembrando que o reino de Deus veio para servir a todos.
Com isso Jesus quer revelar a todos a quem pertence o reino de Deus. Ou melhor, a quem Jesus veio acolher para dentro desse reino. Jesus acolhe para dentro do seu reino todas as pessoas fragilizadas e necessitadas. Todas aquelas pessoas as quais não tem mais ninguém que olhe por elas e que estão aterrorizadas pelo pecado. A essas pessoas Jesus acolhe e as “servem” com o seu perdão e o seu amor.
Assim sendo, Jesus mostra aos seus discípulos, como a nós também, que Ele serve a cada um de nós em nossa maior necessidade. Ele nos serve em meio ao nosso pecado e ao nosso desespero, oferecendo a cada um de nós o seu perdão conquistado com sua morte e ressurreição.
Os discípulos de Jesus mais uma vez mostram que não haviam compreendido o que Jesus falava. Isso fica evidente quando eles proíbem um homem que, expelia demônios em nome de Jesus, de fazer o seu trabalho somente porque não pertencia ao grupo dos doze. Eles não conseguem compreender que todos aqueles que servem ao próximo em suas necessidades em nome do Senhor, ao Senhor o servem.
Os discípulos achavam que por eles terem sido escolhidos por Jesus, e estarem sendo preparados pelo próprio Jesus somente eles poderiam servi-lo.
Jesus ao responder aos discípulos: “Não o proíbam...porque quem não é contra nós é por nós” (Mc 9.39-40) ensina ao discípulos, bem com a nós também uma lição muito valiosa: Não temos o direito de esperar que todos sirvam da mesma maneira ao Senhor, visto que os dons e as habilidades são diversas. Antes, deveríamos dar glória Deus por essas pessoas.
Assim Jesus diz: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa” (Mc 9.41).
Jesus nos mostra que o servir não está no tamanho da obra realizada, mas em nome de quem ela é realizada, ou seja, “em nome de Cristo”, ou como podemos ver em Cl 3.17: “E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus”.
Com isso Jesus nos mostra que o “servir a Deus” é fruto da fé que o próprio Deus nos dá. É a partir da fé que se apega no perdão e na salvação a qual Deus nos oferece gratuitamente que o cristão vai agora ao encontro do próximo para também querer “servi-lo” em amor como Deus o serviu. Servimos ao nosso irmão na fé, porque Deus nos serviu primeiro em Cristo.
Assim, servir ao próximo e acolhê-lo em suas necessidades é um sinal de amor, o qual o próprio Jesus dispensou por cada um de nós. Jesus serviu a cada um de nós com a sua própria vida, e com ela nos acolheu para o seu reino.
Dessa foram, “o menor dos discípulos de Cristo representa Cristo”, o cristão é um sinal da presença de Cristo e Cristo se identifica com o menor dos cristãos, ou como nos coloca Lutero: “Somos pequenos Cristos na vida do nosso próximo”.
É nessa perspectiva que Jesus adverte a respeito dos tropeços. O acolher inclui também cuidar para que esses “pequeninos crentes” não se escandalizem nem tropecem na fé. Servir nesse sentido significa cuidar, amparar, consolar e confortar. Jesus com sua morte e ressurreição nos serviu com tudo o que tinha; a sua vida. E assim Jesus nos deu perdão, vida e salvação. Podemos dizer que com o perdão, vida e salvação que Jesus nos serviu com sua morte e ressurreição ele cuidou de nossas aflições (Pecado), nos amparou em nosso desespero diante da morte eterna, nos consolou com a ressurreição e agora nos conforta com a vida em seu reino.
Quando servidos por essa maravilha de Deus, e confortados pela sua graça e pelo seu amor, que nos é oferecido pelo salvador Jesus, somos convidados também para agora sermos “sal da terra”, ou seja, proclamadores do Evangelho e da paz de Deus. E como “sal”, Cristo nos faz “servos” uns dos outros para que possamos cuidar uns dos outros e nos fortalecermos juntos na comunhão com Deus e com o nosso próximo, cuidando sempre para não fazermos os “pequeninos” tropeçarem em sua fé.
Servir dentro da igreja ou como cristão no mundo é um grande privilégio. E nós temos o privilegio de também sermos servido por Deus. Assim, Jesus nos mostra que Deus serviu a cada um de nós por meio de sua morte e ressurreição, dando-nos a certeza que nesse servir de Jesus podemos encontrar perdão, vida e salvação. E movidos pelo “servir” que Jesus dispensou por cada um de nós, que podemos agora ir ao encontro do nosso próximo para servi-lo em amor, certos que ao fazê-lo ao próprio Jesus o fazemos. Assim somo amparados e confortados pelo amor de Deus, oferecidos em Cristo, o qual nos acolhe em nosso desespero, nos perdoa e nos faz habitantes do reino de Deus. Assim podemos ter a certeza que Deus serve a cada um de nós em seu amor. Amém.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Noite Teatral Agita Sábado em Sapiranga...



Jovens de Sapiranga perguntam: Se os Luteranos sumirem do mapa eles farão falta?





Jesus é a verdade que nos Liberta - Jo 8.31-36

As propagandas comerciais vendem a idéia, o desejo de sermos livres, de termos a “liberdade para fazermos o que bem queremos”.
Outros começam a sentir o gostinho de liberdade quando começam a trabalhar, garantindo assim seu sustento próprio e deixando assim de ser dependentes. Assim, nós poderíamos fazer uma lista do que significa para nós liberdade.
Há algo muito profundo dentro de nós que deseja, que aspira pelo sentir-se livre. No entanto, há algo bem fundo dentro de nós que diz que ainda não o somos.
O texto de João a pouco lido fala sobre “liberdade”. E ao mesmo tempo em que ele fala sobre a liberdade ele aponta para a única forma de se conseguir essa liberdade, ou seja, por meio da “verdade”: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” .(Jo 8.31-32)
Mas que “verdade” é essa? Em um mundo em que existem várias verdades, vários caminhos, será possível afirmar que existe uma única “verdade que liberta”? Essa poderia ser a pergunta de cada um de nós. Essa foi à pergunta do povo judeu. Como poderiam eles, que eram descendência de Abraão, serem escravos, ou pior ainda, necessitarem serem livres. E como poderia algo tão subjetivo com a “verdade” os tornarem livres. Com a sua objeção, os judeus provaram nesse diálogo que não eram livres, porque não conheciam à verdade sobre eles mesmos.
O povo judeu não compreendeu que Jesus estava falando da escravidão que atinge todas as pessoas em todos os tempos. Que não faz distinção entre “filhos de Abraão” ou “gentios”, mas que antes aprisiona a todos, a escravidão do pecado: “Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34).
Essa foi à realidade que Martinho Lutero descobriu, da qual ele próprio sentiu falta em sua igreja. O reconhecimento do pecado humano e da ação graciosa de Deus em nos libertar dessa escravidão.
E quando a “verdade” e o permanecer firme na “Palavra” foram sufocados que uma reforma se fez necessária. Não uma reforma com vista à liberdade de crença. Nem mesmo com a intenção de se criar uma nova denominação, mesmo que isso tenha se tornado necessário depois. E muito menos uma reforma para se criar uma nova fé. Mas antes uma reforma que trouxe de volta aos pecadores o consolo e a graça de Deus. Uma reforma que colocou a “verdade que liberta” de novo em primeiro lugar na vida do povo de Deus.
E essa liberdade da qual Jesus fala ao povo, a qual Lutero via como o maior tesouro da Igreja, nos torna verdadeiramente “livres”. Livres do pecado e da condenação eterna. Livres dos terrores de nossa consciência que sempre de novo nos mostra quão pecadores e longe de Deus estamos. E a verdade que nos traz liberdade é essa: “Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).
Nessas palavras repousam toda esperança, toda liberdade, todo o consolo que a “Verdade” que liberta pode trazer. Paulo reflete essa verdade da seguinte maneira: “Que Deus estava em Cristo (Filho, Verdade) reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.18). Negar essa verdade significa negar a própria liberdade.
Quando colocamos a nossa confiança em outros caminhos, em outras verdades que não seja o “Filho”, estamos longe de conseguirmos a verdadeira liberdade. E quando isso acontece, nossa fé está em perigo, nossa salvação está em perigo, e porque não dizer, a nossa vida está em perigo. E isso tudo acontece porque esses caminhos são falsos.
E esses caminhos falsos nos desviam da “Verdade”, do “Filho” e de tudo aquilo que ele fez para nos dar a liberdade e a vida. E quando isso acontece, necessitamos urgente de uma nova reforma. Uma reforma que, assim como aconteceu com Lutero e a Igreja do século XVI, coloque novamente Cristo no centro da pregação e da vida do povo de Deus, da sua igreja.
O único e verdadeiro caminho que conduz a cada um de nós a liberdade, que nos traz perdão, consolação e esperança. Que revela a nós o amor de Deus e sua misericórdia. Que nos dá a vida eterna é o Salvador Jesus. É em sua morte e ressurreição que encontramos a “Verdade” libertadora.
O reformador compreendeu muito bem o valor da obra de Jesus em favor de todos, por isso escreveu: “Creio que Jesus Cristo... é meu Senhor. Pois me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu lhe pertença...” (Explicação do 2º artigo do Credo- Catecismo Menor).
Lutero via na morte e ressurreição de Jesus vida, perdão e liberdade. Liberdade do pecado, da morte e do poder do diabo. E agora por meio de Jesus ele reconhece que se torna também filho de Deus.
Quando confessamos que somente em Jesus encontramos a verdade que liberta, reconhecemos também que dele recebemos vida, perdão e liberdade. E somos feitos também filhos de Deus.
Certamente temos muitas idéias sobre liberdade. E talvez nenhuma dessas idéias nos dê a verdadeira definição do que é a liberdade.
Jesus nos mostrou onde podemos encontrar a verdadeira liberdade. Uma liberdade que traz à cada um de nós vida, perdão e salvação. Que nos liberta da escravidão do pecado, da morte e do diabo. E que nos dá a certeza do amor de Deus por nós.
Uma liberdade que aponta para o único e verdadeiro caminho para a nossa salvação – Jesus Cristo.
É por meio dessa liberdade que podemos, confiantes afirmar: “Jesus Cristo é a verdade que nos liberta.”
Elton Americo - Estagiário/Spiranga-R.S
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